Vem com a gente que o assunto é sério. Os resíduos dos produtos fabricados na sua indústria são assunto sério. Reduzir o impacto ambiental da sua indústria é assunto sério. A regularização da sua empresa é assunto sério. Então, senta, pega papel, caneta, celular e vamos juntos desvendar tudo sobre a Logística Reversa.
Segundo a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos – Lei nº 12.305/10), a Logística Reversa é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.
A industrialização, em todo o mundo, cresceu sobre a premissa de levar à população produtos que tornassem a rotina mais prática e confortável. Com isso, as gôndolas dos supermercados e das lojas receberam cada vez mais produtos. Mas, conforme o consumo foi aumentando, cresceu também a preocupação relacionada ao descarte e às questões ambientais. Na Europa, a discussão sobre a reciclagem acontece desde a década de 70, quando foram criadas as primeiras regras para a Gestão de Resíduos, com políticas que serviram de inspiração para muitos países, como o Brasil.
Por volta dos anos 2000, alguns setores brasileiros já buscavam formas de implementar a logística reversa.
Em 2015, o Acordo Setorial para Logística Reversa de Embalagens em Geral determinou que fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e o poder público possuem responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto.
Então, desde 2017, inúmeras normativas vem sendo estabelecidas no Brasil a nível Federal, Estadual e Municipal. Por isso, é preciso conhecer as normativas que estejam valendo na sua cidade e no seu Estado, para se regularizar.
A Logística Reversa vai ao encontro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) que buscam até 2030 reduzir o impacto ambiental nas cidades, melhorando os índices de qualidade do ar, uso eficiente de recursos naturais, gestão de resíduos sólidos e redução de poluentes.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente
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Se você industrializa, importa, distribui ou comercializa algum produto, você precisa se informar sobre a Logística Reversa.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e o poder público têm uma responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.
Atualmente, existem metas quantitativas e geográficas para a logística reversa de embalagens em todo Brasil. O Decreto Federal 11.043/2022, que aprovou o novo PLANARES – Plano Nacional de Resíduos Sólidos, estabeleceu metas mais amplas para o setor. A partir de 2024 deve ser dada destinação final ambientalmente adequada a, no mínimo, 30% em relação ao peso total de embalagens dos produtos colocados no mercado.
Além de um instrumento para cumprimento da PNRS, a Logística Reversa é ainda um importante mecanismo ligado aos pilares ESG (sigla em inglês para Meio Ambiente, Social e Governança).
Além dos impactos ambientais positivos, também gera renda a trabalhadores do setor, contemplando o aspecto social.
As empresas que implementam sistemas próprios de Logística Reversa ou aderem a um formato coletivo dão um passo relevante rumo à economia circular.
A economia circular associa desenvolvimento econômico e uso de recursos naturais, otimizando processos produtivos, priorizando insumos mais duráveis, renováveis e recicláveis. Ela consiste em reaproveitar os resíduos o máximo possível após o uso do consumidor, com menor dependência de matéria prima virgem, priorizando insumos mais duráveis, recicláveis e renováveis.
Materiais como plástico, vidro, alumínio e papel podem permanecer por décadas no meio ambiente, indo parar em rios, córregos e oceanos, o que pode ser uma grande ameaça à biodiversidade.
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Entender o que é logística reversa e atuar para que ela seja possível, é uma responsabilidade compartilhada entre o consumidor, o setor privado e os órgãos públicos.
Entender o que é logística reversa e atuar para que ela seja possível, é uma responsabilidade compartilhada entre o consumidor, o setor privado e os órgãos públicos.
No caso do cidadão, sua função enquanto consumidor é entregar os resíduos que utilizou para uma coleta seletiva.
Para o setor privado, a responsabilidade é fazer uma gestão ambientalmente correta dos resíduos sólidos. Isso é possível através de ações de:
Já para o poder público, a tarefa é fiscalizar todo o processo e definir obrigações legais. Ao mesmo tempo, ele compartilha a função de educar e conscientizar os cidadãos ao lado dos demais responsáveis pela logística reversa.
Esse funcionamento pode ser resumido em 5 fases básicas de logística reversa. Veja como é simples entender o processo logo abaixo.
Por tudo isso, é válido entender quais são as 5 etapas básicas da logística reversa:
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança Climática, a Logística Reversa é indispensável por apresentar as seguintes vantagens:
Um guia detalhado para você implementar a LR na sua empresa.
Nos últimos anos, as regulamentações referentes à logística reversa de produtos têm passado por significativas transformações. É fundamental estar atualizado com todas as normativas para garantir a conformidade dos seus processos e evitar quaisquer penalidades legais.
Para te ajudar nessa missão, a ABIC atualizou o Manual Logística Reversa, com todos os detalhes já adequados às novas regras.
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